As questões existenciais conduzidas pela filosofia e religião – e muitas vezes postas em cheque pela ciência – emergem naturalmente da nossa capacidade de sentir, pensar, realizar. Ou seja, esse fenômeno chamado consciência, que tem inicio na matéria e fim só deus sabe onde, levou a raça humana a criar mitos, interpretar sentimentos próprios e estipular regras sem uma certeza absoluta concreta, se bem que muitos têm certeza absoluta de coisas que eles não “vêem”. Isso tudo, na prática surge como um conjunto de regras de pode e não pode. São a Ética, as Leis de Deus e/ou da Igreja e as Leis do Direito.
A subjetividade humana encontra dificuldades para lidar com essas premissas universais. A racionalidade humana, no conjunto estatístico da maioria, aceita os conjuntos de regras e valores como o meio para o “bem de todos”. Mas a simbologia utilizada pela filosofia oriental e as religiões em geral, e a dialética grega de estruturar um código para a ligação do homem com o divino me intrigam profundamente.
Se não negligenciamos os estudos científicos de áreas da ciência como a psicologia evolucionista, podemos então inferir que as maneiras como lidamos com as questões existenciais são mecanismos mentais criados pela evolução para sobrevivermos como espécie.
Em primeiro lugar, para reprimir instintos violentos contra outros indivíduos. Em segundo lugar, para nos distrair da constatação crua da nossa existência efêmera (colocada em evidência pelo niilismo) com a invenção de propósitos e paraísos místicos.
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