segunda-feira, 28 de maio de 2007

Harem Scarem - Mood Swings


Disco Clássico!

Mood Swings é o segundo álbum da banda canadense de hard rock melódico Harem Scarem, e é considerado por grande parte dos fãs (inclusive eu) como a obra-prima do grupo. Lançado em 1993, esse disco surpreende pela energia visceral das canções, o feeling das melodias, a produção e a sonoridade das guitarras. Enquanto o álbum anterior, primeiro da banda, embora trouxesse excelentes canções, se encaixava plenamente num estilo bem conhecido na época (e posteriormente quase aniquilado pela rebeldia grunge) com apelo bem comercial e baladas românticas, Mood Swings conservou os bons conceitos do anterior, aflorou inspirações melódicas e introduziu um vigor tipo Whitesnake que impressiona até hoje. É um disco indispensável para que gosta do estilo. Além disso, o guitarrista Pete Lesperance é um dos melhores da atualidade. Nota 10. Faz parte dos 10 maiores discos de rock segundo o Virtusoys.

Track List
1. Saviours Never Cry
2. No Justice*
3. Stranger Than Love*
4. Change Comes Around*
5. Jealousy*
6. Sentimental Blvd.*
7. Mandy
8. Empty Promises
9. If There Was a Time*
10. Just Like I Planned
11. Had Enough

*Melhores faixas
Ouça um trecho de Sentimental Blvd. clicando abaixo:





Leia uma biografia (até 2003) da banda escrita por mim.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Do mecanismo fantástico de perpetuação e evolução de idéias, a memória humana, tenho comigo minha história, visualizando imagens em tons de cores Super 8. Projetando cenas, antigas, eu vejo os discos de vinil do meu pai guardados no rack do 3 em 1 CCE. Era bom aquele aparelho! E os discos, moldaram os subsequentes dias, para sempre. Acho que os registros mais antigos da memória devem ser de 1981, mais ou menos. Muitos dos discos eu nunca ouvi até hoje, e se ouvi não lembro. Tinha Bad Company, The Who, Doobie Brothers,...tudo que eu não tinha tempo de conhecer, porque eu não conseguia deixar de ouvir os...Pink Floyds. É verdade que ele também ouvia muito Pink Floyd, então The Wall, Dark Side, Wish You Were Here, Final Cut eram a trilha sonora de uma adolescente e precoce angústia de criança. Ele ouvia muito Chico Buarque, mas a minha cabecinha já era esculpida e adicta por guitarras, marshalls, bateras e pentatônicas...

Mas havia a capa de um disco que me intrigava. Era o Rush - Caress of Steel, com um velho sinistro rodeado de fumaça e uma serpente irritada. Na contra-capa, um carvalho imerso na correnteza de um rio revelava faces apavoradas e assustadoras...era um pouco sombrio demais para um criança de 5, 6 anos. E eu não tive coragem de escutá-lo por vontade própria, até que um dia fui brincar na casa de um amigo e o seu irmão mais velho tinha o mesmo disco e resolveu escutá-lo, num volume bem alto...acho que esse foi o dia que eu conheci o heavy metal; Bastile Day atropelou minha inocência com o máximo de rebeldia produzida pelo Rush, a bateria raivosa, o baixo selvagem...eu percebi os abismos da realidade.

Havia outras capas bizarras como Sabbath Blood Sabbath...

Mas o lance do Rush teve outros episódios, eu ouvi na Ipanema FM a música Fly By Night e de novo me apavorei com a banda. Daí procurei e achei outro disco do meu pai, o Moving Pictures. Escutei Tom Sawyer e disse "Pô, essa música é do McGyver!" Depois, ganhei o disco Fly By Night de natal e escuto o triozinho há quase 25 anos...

Lembro também que meu pai comprou na Tabacaria Central, entre Caetano Veloso e outros, um disco lançamento na época, 1985, do Camisa de Vênus, Batalhôes de Estranhos. Eu escutei esse disco um bom tempo e isso me distanciou um pouco das minhas raízes. Passei a ouvir mais rádio, comprei o Radio Pirata do RPM, comecei a ficar um pouco mais normal...Mas aí sem querer, eu assisti num programa da Bandeirantes com o Mauro Borba o clipe da Xanadu, ao vivo, e toda aquele excentricidade sonora voltou. E se amplificou nos anos seguintes. Conheci Yes através da Ipanema FM e uma fidelidade ferrenha ao progressivo começou a crescer. ELP e King Crimson juntaram-se a família. Mas meu preconceito com música pop e hard rock da época era muito forte. Ouvir Bon Jovi nem pensar. Até que, já com uns 16 anos, conheci Fire & Ice do Malmsteen e as coisas começaram a mudar. Daí por diante minha pesquisa buscando música de qualidade elevou exponencialmente minha cultura musical. O resultado eu tenho compartilhado com os visitantes do Virtuosys...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Noite progressiva com SkyFox e Cinema Show

A noite de ontem poderá ser lembrada por algumas almas iluminadas como uma noite rara nos dias de hoje e nos lugares daqui. Foi por causa do sensacional show de rock progressivo dado pelas bandas gaúchas SkyFox e Cinema Show. Em breve aqui, fotos e clipes da audio do show...

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Show da SkyFox dia 17/05/2007, quinta

Aviso aos roqueiros da região do Vale do Sinos: quinta-feira à noite ,17/05/07 haverá um show da SkyFox, grande revelação gaúcha do rock progressivo, no Bar do Morro em Sapiranga-RS. Na mesma noite tocará uma banda fazendo tributo ao Genesis. Progressivo de qualidade, ao vivo!

Entrevista com Richard Dawkins, em video

O site www.ateus.net apesar do nome herege para alguns, é um importante divulgador brasileiro da ciência e filosofia. Lá eu encontrei o link para essa entrevista muito interessante segundo a nossa visão de realidade. Não vou fazer maiores comentários, apenas assita ao vídeo, ele é muito útil para quem não teve contato ainda com idéias positivamente evolucionistas...

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Rock realmente PESADO - Geezer / Black Science

As pessoas que me conhecem talvez não acreditem que eu gosto de rock realmente PESADO, mas falaremos no Virtuosys de discos e bandas que conseguem fazer músicas realmente muito boas e muito pesadas ao mesmo tempo. Esse é o caso de Black Science, album lançado em 1997 pelo legendário baixista do Black Sabbath, Geezer Butler, num projeto entitulado somente Geezer. Em parceria com Pedro House nas guitarras, Butler criou músicas solidamente pesadas, porém com melodias cantadas por Clark Brown que grudam na mente, deixando o ouvinte a cantá-las durante dias após ouví-las. O responsável pela bateria suprema é Deen Castronovo que além de técnica invejável, bate muito forte nos tambores.
A banda faz um thrash metal moderno, fincando as raízes que seriam utilizadas pelas bandas atuais de new metal. Com produção impecável de Paul Northfield (Rush, Suicidal Tendencies) o disco é um clássico do metal. Nota 9.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Dead Reckoning lançado no Brasil

Chegou nas lojas do Brasil, há uma semana, o novo Threshold - Dead Reckoning. Eu comprei o meu hoje, na Zeppelin, em POA. Eu gostaria de agradecer à loja, que é uma das poucas a trabalhar com cds de rock fora do mainstream.Acima, Alexandre da Zeppelin, mostrando o cd e os flyers de divulgação. O Street Team do Threshold funcionando!