quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Winger - Pull (1993)


“No sun will rise
In my silent heaven
Without your love…”

Com esse versos e dedilhados de violão de aço se inicia o lado B do disco Pull de 1993 da banda de hard rock que ficou mundialmente famosa com o hit Miles Away, música tema de um comercial da Hollywood.
Foi com esse disco de vinil que tive o primeiro contato com a genialidade emergente das composições de Kip Winger e Reb Beach. Totalmente por acaso, fiquei com esse vinil em mãos e por muito tempo tentei escutá-lo, mas de fato, após diversas tentativas o disco não me chamava a atenção. Fatos assim foram comum com diversos álbuns que hoje considero os melhores, como Power Windows e Presto do Rush. Mas um dia chegou o momento certo. Já mais amadurecido musicalmente e aprendendo a conhecer a verdadeira rebeldia do hard rock, dei uma última chance àquele vinil despretensioso e então minha percepção da dimensão que o rock pode tomar mudou para sempre.

Pull, 3º disco do Winger, nada tem a ver com os discos anteriores (Winger 1988 e In the Heart of the Young 1990) que projetaram a banda à fama. Nitidamente sem intenção de agradar fãs, rádios ou gravadoras e agora reduzidos a um power trio, esses americanos resolver agradar a si próprios e deram à luz a uma das maiores obras-primas do rock moderno. Assim, a banda decide criar melodias menos óbvias, andamentos mais complexos, vocais mais agressivos e letras mais profundas. O resultado são músicas rebeldes que projetam liberdade. Mas também há baladas românticas, como pode se perceber nos versos acima, mas o amadurecimento da banda permitiu o transbordo de sentimentos mais sinceros e menos comportados. Após escutar o disco várias vezes, você poderá perceber que é um disco diferente e o trabalho de composição e arranjo dessa banda o colocam nas mais altas posições do rock.

Track List:
Blind Revolution Mad*
Down Incognito
Spell I’m Under*
In my Veins
Junckyard Dog (Tears on Stone)*
The Lucky One*
In for the Kill
No Man’s Land*
Like a Ritual
Who’s the One


*Melhores faixas

Nota 10

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Amaran's Plight - Voice in the Light

A cena de rock progressivo atual vem conseguindo manter o padrão de excelentes produções. Iniciou com o clássico do Dream Theater - Images and Words - em 1992 e segue até hoje com inspirados álbuns de inspiradas bandas como Enchant, Threshold, Shadow Gallery, Magellan para nomear alguns.
Um excitante lançamento recente é o álbum debut de Amaran's Plight - Voice in the Light - que soa como uma reunião de feras do estilo patrocinada para fazer sucesso. No entanto, consguiram fazer um álbum coeso, inspirado e conceitual.
Tendo no plantel D.C. Cooper (ex-Royal Hunt) nos vocais, Gary Werkamp (Shadow Gallery) na guitarra e Nick D'Virgilio (Spock's Beard) na bateria, a banda explora os terrenos cultivados por Pink Floyd e Led Zeppelin e aplicam fórmulas próprias de composição que certamente fazem deste disco um clássico. Produção e mixagem impecáveis.
Essencial para fãs de:
- D.C. Cooper
- Shadow Gallery
Nota 8,8

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Nós queremos saber a sua opinião: Qual a maior banda de rock de todos os tempos?
Vote na enquete ao lado!
Sabemos que não estão na listagem todas as melhores bandas, pois são muitas. Mas priorizamos as mais importantes e conhecidas, que acabaram influenciando grande parte das excelentes bandas modernas.
De qualquer forma, se sua resposta não está contemplada na lista, deixe um comentário. Sua opinião é bem-vinda!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Atenção! Richie Kotzen virá ao Brasil em setembro, inclusive em Porto Alegre! Aguardem.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Harem Scarem - Fim da carreira anunciado

Herry Hess, vocalista da banda canadense de hard rock melódico, Harem Scarem, anunciou no site MelodicRock.com que após a turnê do atual album, Human Nature, farão mais um album de estudio e encerrarão a carreira.
A notícia é recebida com tristeza pelos fã da banda, pois nos quase 20 anos de carreira da banda, ela simplesmente não conseguiu fazer um album regular, todos são obras-primas. Mas ao fazer uma análise crítica, o Virtuosys acredita que o fim da carreirra do Harem Scarem pode ser uma saída para não correr o risco de lançar albuns fracos ou sem inspiração. Na verdade, após o lançamento de Weight of the World (2002) a banda lançou mais 3 discos bons, mas não conseguiu repetir a dose de melodias perfeitas e inéditas que marcou sua carreira.
De qualquer maneira, tenho certeza que Harry Hess e Pete Lesperance continuarão brindando nossos ouvidos com seu talento inigualável mesmo sem o Harem Scarem.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Rush - Snakes & Arrows



Finalmente estamos comentando o tão aguardado novo disco do Rush, entitulado Snakes & Arrows e oficialmente lançado dia 1º de Maio de 2007. Após uma longa espera para poder comprar o CD nacional (e ainda assim só consegui comprá-lo em São Paulo), o prazer de ter em mãos um novo disco da banda relembra momentos semelhantes da adolescência.

Primeiro devo dizer que resenhas mais completas o leitor pode encontrar em diversos sites da rede. Não há muito a se falar de Snakes & Arrows para quem já conhece Rush, pois é um disco excelente como qualquer outro (mas não é um clássico como a maioria dos discos da banda entre 1975 e 1993). O interessante sobre S&A é que ele parece ser a sequência natural de Test for Echo (1996). Embora na primeira música, Far Cry, o contra-baixo lembre o disco anterior, Vapor Trails, o restante do disco não o faz. O que nos leva a deduzir que Vapor Trails foi uma espécie de disco "à parte" na carreira do grupo, talvez pelo momento delicado e particular nas vidas dos integrantes, principalmente o baterista Neil Peart (que perdeu a esposa e a filha anos antes). Em Far Cry também, podemos ouvir um acorde que nos remete a 1978 no disco Hemispheres.

Nota 8,5

Essencial para fâs de:

  • Rush
  • Rock moderno/alternativo

terça-feira, 24 de julho de 2007

Threshold perde seu vocalista

Faltando poucos dias para o início da turnê, Mac abandona o Threshold, alegando falta de tempo para a família. A decisão do vocalista alemão pegou de surpresa a banda, que felizmente achou rapidamente um substituto para não precisar cancelar os shows: Damien Wilson, vocalista original da banda que tocou nos albuns Wounded Land e Extinct Instinct aceitou o desafio de assumir os vocais "na fogueira".
Fonte: site oficial da banda.