quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Winger - Pull (1993)


“No sun will rise
In my silent heaven
Without your love…”

Com esse versos e dedilhados de violão de aço se inicia o lado B do disco Pull de 1993 da banda de hard rock que ficou mundialmente famosa com o hit Miles Away, música tema de um comercial da Hollywood.
Foi com esse disco de vinil que tive o primeiro contato com a genialidade emergente das composições de Kip Winger e Reb Beach. Totalmente por acaso, fiquei com esse vinil em mãos e por muito tempo tentei escutá-lo, mas de fato, após diversas tentativas o disco não me chamava a atenção. Fatos assim foram comum com diversos álbuns que hoje considero os melhores, como Power Windows e Presto do Rush. Mas um dia chegou o momento certo. Já mais amadurecido musicalmente e aprendendo a conhecer a verdadeira rebeldia do hard rock, dei uma última chance àquele vinil despretensioso e então minha percepção da dimensão que o rock pode tomar mudou para sempre.

Pull, 3º disco do Winger, nada tem a ver com os discos anteriores (Winger 1988 e In the Heart of the Young 1990) que projetaram a banda à fama. Nitidamente sem intenção de agradar fãs, rádios ou gravadoras e agora reduzidos a um power trio, esses americanos resolver agradar a si próprios e deram à luz a uma das maiores obras-primas do rock moderno. Assim, a banda decide criar melodias menos óbvias, andamentos mais complexos, vocais mais agressivos e letras mais profundas. O resultado são músicas rebeldes que projetam liberdade. Mas também há baladas românticas, como pode se perceber nos versos acima, mas o amadurecimento da banda permitiu o transbordo de sentimentos mais sinceros e menos comportados. Após escutar o disco várias vezes, você poderá perceber que é um disco diferente e o trabalho de composição e arranjo dessa banda o colocam nas mais altas posições do rock.

Track List:
Blind Revolution Mad*
Down Incognito
Spell I’m Under*
In my Veins
Junckyard Dog (Tears on Stone)*
The Lucky One*
In for the Kill
No Man’s Land*
Like a Ritual
Who’s the One


*Melhores faixas

Nota 10

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Amaran's Plight - Voice in the Light

A cena de rock progressivo atual vem conseguindo manter o padrão de excelentes produções. Iniciou com o clássico do Dream Theater - Images and Words - em 1992 e segue até hoje com inspirados álbuns de inspiradas bandas como Enchant, Threshold, Shadow Gallery, Magellan para nomear alguns.
Um excitante lançamento recente é o álbum debut de Amaran's Plight - Voice in the Light - que soa como uma reunião de feras do estilo patrocinada para fazer sucesso. No entanto, consguiram fazer um álbum coeso, inspirado e conceitual.
Tendo no plantel D.C. Cooper (ex-Royal Hunt) nos vocais, Gary Werkamp (Shadow Gallery) na guitarra e Nick D'Virgilio (Spock's Beard) na bateria, a banda explora os terrenos cultivados por Pink Floyd e Led Zeppelin e aplicam fórmulas próprias de composição que certamente fazem deste disco um clássico. Produção e mixagem impecáveis.
Essencial para fãs de:
- D.C. Cooper
- Shadow Gallery
Nota 8,8

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Nós queremos saber a sua opinião: Qual a maior banda de rock de todos os tempos?
Vote na enquete ao lado!
Sabemos que não estão na listagem todas as melhores bandas, pois são muitas. Mas priorizamos as mais importantes e conhecidas, que acabaram influenciando grande parte das excelentes bandas modernas.
De qualquer forma, se sua resposta não está contemplada na lista, deixe um comentário. Sua opinião é bem-vinda!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Atenção! Richie Kotzen virá ao Brasil em setembro, inclusive em Porto Alegre! Aguardem.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Harem Scarem - Fim da carreira anunciado

Herry Hess, vocalista da banda canadense de hard rock melódico, Harem Scarem, anunciou no site MelodicRock.com que após a turnê do atual album, Human Nature, farão mais um album de estudio e encerrarão a carreira.
A notícia é recebida com tristeza pelos fã da banda, pois nos quase 20 anos de carreira da banda, ela simplesmente não conseguiu fazer um album regular, todos são obras-primas. Mas ao fazer uma análise crítica, o Virtuosys acredita que o fim da carreirra do Harem Scarem pode ser uma saída para não correr o risco de lançar albuns fracos ou sem inspiração. Na verdade, após o lançamento de Weight of the World (2002) a banda lançou mais 3 discos bons, mas não conseguiu repetir a dose de melodias perfeitas e inéditas que marcou sua carreira.
De qualquer maneira, tenho certeza que Harry Hess e Pete Lesperance continuarão brindando nossos ouvidos com seu talento inigualável mesmo sem o Harem Scarem.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Rush - Snakes & Arrows



Finalmente estamos comentando o tão aguardado novo disco do Rush, entitulado Snakes & Arrows e oficialmente lançado dia 1º de Maio de 2007. Após uma longa espera para poder comprar o CD nacional (e ainda assim só consegui comprá-lo em São Paulo), o prazer de ter em mãos um novo disco da banda relembra momentos semelhantes da adolescência.

Primeiro devo dizer que resenhas mais completas o leitor pode encontrar em diversos sites da rede. Não há muito a se falar de Snakes & Arrows para quem já conhece Rush, pois é um disco excelente como qualquer outro (mas não é um clássico como a maioria dos discos da banda entre 1975 e 1993). O interessante sobre S&A é que ele parece ser a sequência natural de Test for Echo (1996). Embora na primeira música, Far Cry, o contra-baixo lembre o disco anterior, Vapor Trails, o restante do disco não o faz. O que nos leva a deduzir que Vapor Trails foi uma espécie de disco "à parte" na carreira do grupo, talvez pelo momento delicado e particular nas vidas dos integrantes, principalmente o baterista Neil Peart (que perdeu a esposa e a filha anos antes). Em Far Cry também, podemos ouvir um acorde que nos remete a 1978 no disco Hemispheres.

Nota 8,5

Essencial para fâs de:

  • Rush
  • Rock moderno/alternativo

terça-feira, 24 de julho de 2007

Threshold perde seu vocalista

Faltando poucos dias para o início da turnê, Mac abandona o Threshold, alegando falta de tempo para a família. A decisão do vocalista alemão pegou de surpresa a banda, que felizmente achou rapidamente um substituto para não precisar cancelar os shows: Damien Wilson, vocalista original da banda que tocou nos albuns Wounded Land e Extinct Instinct aceitou o desafio de assumir os vocais "na fogueira".
Fonte: site oficial da banda.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Estou escutando algumas novidades para em breve comentar aqui.
  • Allen / Lande - The Revenge;
  • Symphony X - Paradise Lost;
  • P.O.D. - Testify;
  • Shadows Fall - Threads of Life;
  • Megadeth - United Abominations;
  • Gotthard - Domino Effect.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

O Brasil era realmente prioridade para essa turnê do Symphony X, leia aqui.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

King Crimson - Lark's Tongues in Aspic

Esse foi o disco que revelou para mim o quão amplo e genial o rock progressivo pode ser.
Primeiro disco de uma trilogia* onde a formação mais inspirada do King Crimson estabeleceu novos conceitos ao rock. Guitarras pesadas fundidas com violinos melancólicos; Bill Bruford apoiado por um percussionista; a criatividade e composição do grupo estão no momento máximo, fazendo com que esse album seja um dos 10 maiores discos de rock.

* Lark's Tongues in Aspic 1974
Starless and Bible Black 1974
Red 1975
(Os três discos são perfeitos, mas o primeiro tem valor especial por ter sido o primeiro a causar o choque)

terça-feira, 5 de junho de 2007

Dica de amplificadores

Para os guitarristas: quem deseja adquirir o tão sonhado amplificador valvulado mas nem cogita a possibilidade de pagar R$6000 ou mais por um importado ,eu dou a dica dos incríveis amps feitos pelo meu amigo Luciano Pereira. Veja no site Lifesound - Hand Made Amps.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Symphony X em Porto Alegre

Dia 14 de junho teremos o show da banda de Nova Jersey Symphony X no Bar Opinião. Ótima oportunidade! Para quem não os conhece, a banda faz Progressive Metal extremamente técnico e virtuoso. Destaque para o guitarrista shredder Michael Romeo e o excelente vocalista Russel Allen.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Harem Scarem - Mood Swings


Disco Clássico!

Mood Swings é o segundo álbum da banda canadense de hard rock melódico Harem Scarem, e é considerado por grande parte dos fãs (inclusive eu) como a obra-prima do grupo. Lançado em 1993, esse disco surpreende pela energia visceral das canções, o feeling das melodias, a produção e a sonoridade das guitarras. Enquanto o álbum anterior, primeiro da banda, embora trouxesse excelentes canções, se encaixava plenamente num estilo bem conhecido na época (e posteriormente quase aniquilado pela rebeldia grunge) com apelo bem comercial e baladas românticas, Mood Swings conservou os bons conceitos do anterior, aflorou inspirações melódicas e introduziu um vigor tipo Whitesnake que impressiona até hoje. É um disco indispensável para que gosta do estilo. Além disso, o guitarrista Pete Lesperance é um dos melhores da atualidade. Nota 10. Faz parte dos 10 maiores discos de rock segundo o Virtusoys.

Track List
1. Saviours Never Cry
2. No Justice*
3. Stranger Than Love*
4. Change Comes Around*
5. Jealousy*
6. Sentimental Blvd.*
7. Mandy
8. Empty Promises
9. If There Was a Time*
10. Just Like I Planned
11. Had Enough

*Melhores faixas
Ouça um trecho de Sentimental Blvd. clicando abaixo:





Leia uma biografia (até 2003) da banda escrita por mim.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Do mecanismo fantástico de perpetuação e evolução de idéias, a memória humana, tenho comigo minha história, visualizando imagens em tons de cores Super 8. Projetando cenas, antigas, eu vejo os discos de vinil do meu pai guardados no rack do 3 em 1 CCE. Era bom aquele aparelho! E os discos, moldaram os subsequentes dias, para sempre. Acho que os registros mais antigos da memória devem ser de 1981, mais ou menos. Muitos dos discos eu nunca ouvi até hoje, e se ouvi não lembro. Tinha Bad Company, The Who, Doobie Brothers,...tudo que eu não tinha tempo de conhecer, porque eu não conseguia deixar de ouvir os...Pink Floyds. É verdade que ele também ouvia muito Pink Floyd, então The Wall, Dark Side, Wish You Were Here, Final Cut eram a trilha sonora de uma adolescente e precoce angústia de criança. Ele ouvia muito Chico Buarque, mas a minha cabecinha já era esculpida e adicta por guitarras, marshalls, bateras e pentatônicas...

Mas havia a capa de um disco que me intrigava. Era o Rush - Caress of Steel, com um velho sinistro rodeado de fumaça e uma serpente irritada. Na contra-capa, um carvalho imerso na correnteza de um rio revelava faces apavoradas e assustadoras...era um pouco sombrio demais para um criança de 5, 6 anos. E eu não tive coragem de escutá-lo por vontade própria, até que um dia fui brincar na casa de um amigo e o seu irmão mais velho tinha o mesmo disco e resolveu escutá-lo, num volume bem alto...acho que esse foi o dia que eu conheci o heavy metal; Bastile Day atropelou minha inocência com o máximo de rebeldia produzida pelo Rush, a bateria raivosa, o baixo selvagem...eu percebi os abismos da realidade.

Havia outras capas bizarras como Sabbath Blood Sabbath...

Mas o lance do Rush teve outros episódios, eu ouvi na Ipanema FM a música Fly By Night e de novo me apavorei com a banda. Daí procurei e achei outro disco do meu pai, o Moving Pictures. Escutei Tom Sawyer e disse "Pô, essa música é do McGyver!" Depois, ganhei o disco Fly By Night de natal e escuto o triozinho há quase 25 anos...

Lembro também que meu pai comprou na Tabacaria Central, entre Caetano Veloso e outros, um disco lançamento na época, 1985, do Camisa de Vênus, Batalhôes de Estranhos. Eu escutei esse disco um bom tempo e isso me distanciou um pouco das minhas raízes. Passei a ouvir mais rádio, comprei o Radio Pirata do RPM, comecei a ficar um pouco mais normal...Mas aí sem querer, eu assisti num programa da Bandeirantes com o Mauro Borba o clipe da Xanadu, ao vivo, e toda aquele excentricidade sonora voltou. E se amplificou nos anos seguintes. Conheci Yes através da Ipanema FM e uma fidelidade ferrenha ao progressivo começou a crescer. ELP e King Crimson juntaram-se a família. Mas meu preconceito com música pop e hard rock da época era muito forte. Ouvir Bon Jovi nem pensar. Até que, já com uns 16 anos, conheci Fire & Ice do Malmsteen e as coisas começaram a mudar. Daí por diante minha pesquisa buscando música de qualidade elevou exponencialmente minha cultura musical. O resultado eu tenho compartilhado com os visitantes do Virtuosys...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Noite progressiva com SkyFox e Cinema Show

A noite de ontem poderá ser lembrada por algumas almas iluminadas como uma noite rara nos dias de hoje e nos lugares daqui. Foi por causa do sensacional show de rock progressivo dado pelas bandas gaúchas SkyFox e Cinema Show. Em breve aqui, fotos e clipes da audio do show...

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Show da SkyFox dia 17/05/2007, quinta

Aviso aos roqueiros da região do Vale do Sinos: quinta-feira à noite ,17/05/07 haverá um show da SkyFox, grande revelação gaúcha do rock progressivo, no Bar do Morro em Sapiranga-RS. Na mesma noite tocará uma banda fazendo tributo ao Genesis. Progressivo de qualidade, ao vivo!

Entrevista com Richard Dawkins, em video

O site www.ateus.net apesar do nome herege para alguns, é um importante divulgador brasileiro da ciência e filosofia. Lá eu encontrei o link para essa entrevista muito interessante segundo a nossa visão de realidade. Não vou fazer maiores comentários, apenas assita ao vídeo, ele é muito útil para quem não teve contato ainda com idéias positivamente evolucionistas...

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Rock realmente PESADO - Geezer / Black Science

As pessoas que me conhecem talvez não acreditem que eu gosto de rock realmente PESADO, mas falaremos no Virtuosys de discos e bandas que conseguem fazer músicas realmente muito boas e muito pesadas ao mesmo tempo. Esse é o caso de Black Science, album lançado em 1997 pelo legendário baixista do Black Sabbath, Geezer Butler, num projeto entitulado somente Geezer. Em parceria com Pedro House nas guitarras, Butler criou músicas solidamente pesadas, porém com melodias cantadas por Clark Brown que grudam na mente, deixando o ouvinte a cantá-las durante dias após ouví-las. O responsável pela bateria suprema é Deen Castronovo que além de técnica invejável, bate muito forte nos tambores.
A banda faz um thrash metal moderno, fincando as raízes que seriam utilizadas pelas bandas atuais de new metal. Com produção impecável de Paul Northfield (Rush, Suicidal Tendencies) o disco é um clássico do metal. Nota 9.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Dead Reckoning lançado no Brasil

Chegou nas lojas do Brasil, há uma semana, o novo Threshold - Dead Reckoning. Eu comprei o meu hoje, na Zeppelin, em POA. Eu gostaria de agradecer à loja, que é uma das poucas a trabalhar com cds de rock fora do mainstream.Acima, Alexandre da Zeppelin, mostrando o cd e os flyers de divulgação. O Street Team do Threshold funcionando!

sábado, 28 de abril de 2007

Pink Cream 69 - In10sity

Hardzão. Essa é uma palavra que eu escuto de vez em quando algum amigo define o som do PC69. Pra mim, a banda alemã do competente produtor Dennis Ward (Angra) é quase a definição de hard rock. E o mais impressionante é que essa banda não consegue fazer um disco regular. São todos excelentes, todos no mesmo alto nível. Produção e sonoridade impecáveis, melodias que grudam na mente; esse é o padrão que eu escuto há pelo menos 5 ou 6 CDs lançados por essa banda. In10sity não é diferente, e vem para integrar o time dos grandes lançamentos de 2007, como o último Rush a ser lançado em breve e o último Threshold, lançado agora no Brasil. Aliás, esse ano está acima da média em produtividade virtuosa.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Freakonomics

Freakonomics é um livro de autoria do economista norte-americano Steve Levitt, escrito em parceria com o jornalista Steve Dubner. O livro tem feito grande sucesso em função das idéias não-ortodoxas do economista. Na verdade, jornais como o New York Times têm tratado o cara como um deus entre economistas contemporâneos. Um certo exagero na minha opinião.
De fato o livro é interessante, mas a abordagem de Levitt não é nada excepcional. Resumidamente, o livro trata de aspectos simples e corriqueiros do dia-dia, analisados sob uma ótica econômica peculiar e uma avalanche de, dados. Dados. Esse é o diferencial da economia, e o autor tem acesso a um inusitado bocado deles. Fora a ter em mãos uma quantidade maciça de dados curiosos, o resto não é nada fora do comum. Mas Levitt é esperto e olha para os dados de maneira diferente. E os seus dados SÃO diferentes.
Por exemplo. Ele teve acesso à contabilidade de uma rede de tráfico de crack; e respondeu porque os traficantes moram com as mães. Futricou no submundo dos lutadores de sumô e descobriu as táticas de cooperação entre adversários para manterem-se no topo do ranking. Mostra porque ter piscina em casa é mais perigoso para crianças do que ter uma arma. Os dados mostram que o principal fator da redução da criminalidade nos anos 90 é a liberação do aborto nos anos 70. E também analisou como é a dinâmica de nomear os filhos entre ricos e pobres.
Em suma, ele demonstra as nuances do comportamento humano, que é baseado num sistema de incentivos, trocas e recompensas. E que a resposta à perturbações de sistemas sociais nem sempre se dá da maneira prevista por milhões de teorias complexas, mas por um simples balanço do que vale a pena ou não.

domingo, 22 de abril de 2007

John Norum




Hoje estamos fazendo uma homenagem a John Norum, guitarrista norueguês, formador e atual guitarrista da banda sueca Europe, que talvez seja a banda de hard rock que obteve maior sucesso até hoje; foi muito popular nos anos 80 com o disco "The Final Countdown". Curiosamente, John Norum não tem o reconhecimento que merece como guitarrista. Podemos considerá-lo como um tanto underground.
E quem escuta os seus discos solo hoje, não acredita no visual glam star da banda Europe no auge da carreira. O som atual de Norum parece querer se desvinciliar daquele passado de sucesso pop star.
O início da carreira solo foi com Total Control (1987), trazendo o inigualável Göran Edman (Malmsteen) nos vocais e Marcel Jacob(Talisman) no baixo, que é um ótimo início após o sucesso do Europe.
Em 1990 ele grava Up from the Ashes (que será comentado aqui em breve na seção Discos Clássicos) com a banda de Don Doken, marcando o disco com seus solos melodiosos
O segundo disco é obra prima Face the Truth (1992), um dos melhores discos de hard, com Glenn Hugues nos vocais!
No terceiro album, Another Destination (1995), John Norum começou a trilhar um estilo bem particular, mais pesado e bluesy. Sua pegada na guitarra é forte, lembrando Gary Moore, Steve Ray Vaughn e Yngwie Malmsteen.
Worlds Away de 1996, com Kelly Kieling nos vocais - assim como o anterior - é um disco um pouco mais experimental, variando de músicas muito pesadas até estruturas mais progressivas.
A partir daqui, Norum assume os vocais de seus próprios discos - Slipped into Tomorrow (1999) e Optimus (2005) e trabalha agora com estruturas de composição mais simples e mais visceral, lembrando as bandas de hard dos anos 70. A influência de Thin Lizzy é notória. Nesse meio tempo ele grava um disco no Dokken e reune o Europe, que já lançou dois novos albuns.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Discos Clássicos


Para dar seqüência a nossa seção de discos clássicos, hoje falaremos de um disco realmente de “peso”. Trata-se de uma das maiores obras-primas de rock pesado (com pintadas de swing) já produzidas. É o álbum Humanimal da banda Talisman, lançado em 1994. Junto com ele, vamos inaugurar uma outra seção, que é dos 10 maiores discos de rock da história. Humanimal está certamente nessa lista.
Há algumas curiosidades a respeito do lançamento desse disco. O material gravado pela banda excedeu o tamanho normal de um cd na época e eles decidiram lançar o álbum em duas partes. Além disso, a distribuidora japonesa tinha o direito de lançar a sua própria versão, o que realmente fez, reorganizando todo o material e lançando as duas partes de maneira distinta à original compilada pelos produtores. A versão que temos disponível é a japonesa e é a que é considerada a clássica, apesar de não ser a original da banda.
Humanimal é considerada a obra-prima do Talisman pelos fãs. Mostra o virtuosismo da banda no seu grau máximo. Tem músicas desde músicas heavy metal estilo Metálica (Hypocrite) até uma baladinha de violão para a namorada (Since you’ve gone) passando pelo hard moderno bem característico da banda, com a mistura de swing, groove e até rap (Colour my XTC). O resultado é um disco extremamente coeso e bem produzido, com a sonoridade característica da época e excepcionais performances de guitarra (Fredrik Akesson), baixo (Marcel Jacob – Malmsteen, John Norum) e vocais (Jeff Scott-Soto – Malmsteen, Takara, Eyes, Journey). Nota 10
Track List
Part 1
1.Hypocrite
2.Humanimal *
3.You cannot escape the revelation of the identical by seeking refuge in the illusion of the multiple
4.Animal Ritual
5.Wating R Time
6.TV Reality *
7.Since You've Gone *
8.My Best Friends Girl
9.Dear God
10.Blissful Garden *
11.Lonely World *
12.Delusions of Grandeur
13.3233 + Colour my XTC *
14.Fabricated War

Part 2
1.3233 Colour my XTC
2.Fabricated War
3.Tainted Pages *
4.TV Reality
5.Seasons
6.All + All
7.D.O.A.P.S. *
8.Blissful Garden
9.Lonely World
10.Delusions of Grandeur
11.Since You've Gone
12.Humanimal
13.Doin' Time Wit' My Baby
14.2 Know Some1 Deeply is 2 Know Some1 Softly
15.Todo y Todo
16.Dear God

* Melhores músicas

quarta-feira, 4 de abril de 2007

SkyFox

O site da banda SkyFox ainda está em construção, mas já é possível baixar 4 músicas disponíveis em mp3. Confira o excelente trabalho dessa banda brasileira de rock progressivo.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Discos clássicos


Hoje iniciaremos uma nova seção aqui no Virtuosys. É a seção de discos clássicos, onde publicaremos discos que marcaram a história do rock ou simplesmente discos que valem MUITO a pena escutar. Como de costume dificilmente será visto aqui discos muito populares, pois já foram exaustivamente discutidos por aí.
Começamos então homenageando Richie Sambora, guitarrista do Bon Jovi, que em 1991 lançou seu primeiro disco solo "Stranger in this Town". Eu considero esse disco uma obra prima entre os discos solo de guitarristas, pois está primordialmente focado na musicalidade e composição. Poderíamos esperar que fosse um disco instrumental, coisa comum na época, ainda mais entre guitarristas de bandas de hard rock como o Bon Jovi. Mas parece que Richie quis inovar e nos trouxe um disco bastante pop, basicamente blues/rock, mas principalmente bem diferente de Bon Jovi.
O guitarrista canta todas músicas e quando sola, o faz inteligentemente; é uma aula de bom gosto. Há obviamente baladas, e algumas com punch mais hard rock. Nota 9

Track listing

  1. "Rest in Peace"
  2. "Church of Desire" *
  3. "Stranger in This Town" *
  4. "Ballad of Youth" *
  5. "One Light Burning" *
  6. "Mr. Bluesman"
  7. "Rosie"
  8. "River of Love"
  9. "Father Time"
  10. "The Answer"
* Melhores músicas

sábado, 31 de março de 2007

Dead Reckoning ruling

A mídia especializada está fazendo esse tipo de comentário a respeito do novo Threshold.
So, what is the album like? Well, it's everything you would expect from Threshold – soaring harmonies, blistering guitar solos, massive keyboard sounds and some of the best drumming you will ever hear, but 'Dead Reckoning' is different. It's a little more commercial and so catchy you won't believe. Until now, my favourite Threshold song was 'Take the Long Way Home', but after hearing 'Dead Reckoning' I honestly can't decide – every track is absolutely immense. This will be in my albums of the year for 2007 for sure.
It was announced a few days after the listening party that the guitarist who was going to be touring with Threshold would be Pete Morten. Pete is guitarist and lead vocalist for British progressive metal band Soliloquy who have recently been recording at Thin Ice Studios where they have been working with Karl (Groom). We wish him luck, and I know that 'Dead Reckoning' will be an upward turn for Threshold, they deserve every success.

quinta-feira, 29 de março de 2007

As questões existenciais conduzidas pela filosofia e religião – e muitas vezes postas em cheque pela ciência – emergem naturalmente da nossa capacidade de sentir, pensar, realizar. Ou seja, esse fenômeno chamado consciência, que tem inicio na matéria e fim só deus sabe onde, levou a raça humana a criar mitos, interpretar sentimentos próprios e estipular regras sem uma certeza absoluta concreta, se bem que muitos têm certeza absoluta de coisas que eles não “vêem”. Isso tudo, na prática surge como um conjunto de regras de pode e não pode. São a Ética, as Leis de Deus e/ou da Igreja e as Leis do Direito.

A subjetividade humana encontra dificuldades para lidar com essas premissas universais. A racionalidade humana, no conjunto estatístico da maioria, aceita os conjuntos de regras e valores como o meio para o “bem de todos”. Mas a simbologia utilizada pela filosofia oriental e as religiões em geral, e a dialética grega de estruturar um código para a ligação do homem com o divino me intrigam profundamente.

Se não negligenciamos os estudos científicos de áreas da ciência como a psicologia evolucionista, podemos então inferir que as maneiras como lidamos com as questões existenciais são mecanismos mentais criados pela evolução para sobrevivermos como espécie.

Em primeiro lugar, para reprimir instintos violentos contra outros indivíduos. Em segundo lugar, para nos distrair da constatação crua da nossa existência efêmera (colocada em evidência pelo niilismo) com a invenção de propósitos e paraísos místicos.

terça-feira, 27 de março de 2007

Não é racismo se insurgir contra branco, diz ministra - O Globo Online: "BRASÍLIA - A ministra Matilde Ribeiro, titular da Secretaria Especial de Política da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), diz que considera natural a discriminação dos negros contra os brancos. Em entrevista à BBC Brasil para lembrar os 200 anos da proibição do comércio de escravos pele Império Britânico, tido como o ponto de partida para o fim da escravidão em todo o mundo, ela disse que 'não é racismo quando um negro se insurge contra um branco'.
'A reação de um negro de não querer conviver com um branco, eu acho uma reação natural. Quem foi açoitado a vida inteira não tem obrigação de gostar de quem o açoitou”, afirmou. "

Meu deus! eu acho isso um absurdo!
Ora, certamente ainda existe muito racismo de brancos contra negros aqui no Brasil, agora dizer que quando negro não gosta de branco não é racismo, eu não entendo onde está o raciocínio lógico. É exatamente a mesma lógica aplicada na escravidão: "Só eu posso, você não pode."

segunda-feira, 26 de março de 2007

Para ler e refletir.

Verdades incovenientes

Just a few years ago, the world's climate scientists predicted that Greenland wouldn't have much impact at all on sea level in the coming decades. But recent measurements show that Greenland's ice cap is melting much faster than expected.
These new data come from the NASA/German Aerospace Center's Gravity Recovery and Climate Experiment (Grace). Launched in March 2002, the twin Grace satellites circle the globe using gravity to map changes in Earth's mass 500 kilometers (310 miles) below. They are providing a unique way to monitor and understand Earth's great ice sheets and glaciers. Grace measurements have revealed that in just four years, from 2002 to 2006, Greenland lost between 150 and 250 cubic kilometers (36 to 60 cubic miles) of ice per year. One cubic kilometer is equal to about 264 billion gallons of water. That's enough melting ice to account for an increase in global sea level of as much as 0.5 millimeters (0.019 inches) per year, according to Isabella Velicogna and John Wahr of the University of Colorado, Boulder. They published their results in the scientific journal Nature last fall. Since global sea level has risen an average of three millimeters (0.1 inch) per year since 1993, Greenland's rapidly increasing contribution can't be overlooked.


Leia mais aqui.

Isso é mais uma prova do que é mostrado no filme Uma Verdade Incoveniente.

sexta-feira, 23 de março de 2007

Hoje é o dia do lançamento oficial de Dead Reckoning, novo album do Threshold.
Esse é o resumo da resenha publicada na magazine melodicrock.com, o álbum recebeu nota 96%:
"I was holding high hopes for this release and I am absolutely positively impressed with the band's efforts. The album has power, melody, passion and conviction and the performances match the brilliance of the songwriting. I now rate this as my favourite progressive hard rock/metal release since Dream Theater's Images And Words and I can't recommend the album highly enough. "
É para deixar os fans da banda orgulhosos.

quinta-feira, 22 de março de 2007

Smoke on the Water, Fire in the Sky

Hoje é o Dia Internacional da Água. A música mais famosa do Deep Purple (e talvez o riff de guitarra mais famoso do rock) nada tem a ver com a situação de hoje em dia do nosso nobre bem natural, mas profeticamente retrata muito bem o que se intensificaria 30 anos depois. Hoje não temos exatamente fumaça na água – temos coisas muito piores – e nem fogo no céu...bem, de vez em quando temos sim...mas podemos substituir “fogo no céu” por “aquecimento global”.
Não sei quando nem por que atribuíram 22 de março como o Dia Internacional da Água, mas quero aproveitar essa gancho para dizer que os outros 364 dias do ano também o são. Afinal são apenas 0,087% de toda água no mundo disponíveis para consumo (não me perguntem como calcularam esse número). E esse número tende a diminuir, uma vez que a população e a poluição aumentam; e nós não estamos habituados ainda a fazer o uso racional da água.Portanto, eis um assunto que vale a pena gastarmos um pouco de energia
.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Dê-em uma olhada aqui.
A poesia existencial...complexando a vida.

sábado, 17 de março de 2007

Masterplan MK II - 2007

Ouvi agora pela primeira vez o 3° disco do Masterplan. Portanto essa não é uma opinião definitiva.
Masterplan se destacou instantaneamente no cenário metal, por ser a banda nascida da demissão de excelentes músicos dos mestres alemães do Helloween, e ter contratado o premier vocalista de rock da atualidade, Jorn Lande. É excencialmente uma banda de heavy metal pesado, mas destacou-se por utilizar as melhores estruturas do heavy moderno lembrando melhores momentos de Helloween, mas com a supremacia dos vocais de Jorn Lande. O resultado dessa união é vislumbrado nos 2 primeiros discos da banda, aulas de bom gosto e técnica.
Agora a banda vem reformulada sem o baterista fundador, mas sem principalmente Jorn Lande.
Embora o vocalista substituto seja muito competente, coitado, foi colocado em uma enrascada. Desculpa, eu estou exagerando, mas o diferencial da banda era os vocais perfeitos. E incrivelemente, o baterista também faz falta, isso que o seu substituto foi o Mike Terrana (MacAlpine, Malmsteen). Vamos ouví-los um pouco mais, talvez eles tenham suas exclusividades.

terça-feira, 13 de março de 2007

Threshold new album


Essa é a capa do novo disco do Threshold "Dead Reckoning" a ser lançado em breve, ver banner acima. Se você gosta da banda, ajude-nos a divulgar o novo álbum que será lançado no Brasil pela Nuclear Blast, entrando em contato comigo ou no site da banda.

segunda-feira, 12 de março de 2007

Qual o sentido da vida?
Deus existe?
O que é e qual o tamanho do universo?

Essas questões permeiam o seio da investigação filosófica/cientifica e caímos frequentemente em respostas religiosas, e aqui podemos atribuir o sentido amplo para a religião. O mistério gerado (ou melhor, amplificado) pelo conhecimento humano das coisas e processos aos quais ele pertence traz à tona sempre as mesmas questões surgidas há milhares de anos pelo fenômeno da consciência.
Porém, as respostas sempre insistem em desafiar nosso conhecimento e convergir para axiomas imunes aos instrumentos da razão. Aqui temos a oportunidade de realizar a clássica pergunta – será nossa razão capaz, de alguma forma, em algum (espaço-)tempo entender esses mistérios?
Enquanto isso o mundo vive, com certa harmonia, dividido entre crentes numa inteligência-luz-força-deus superior e aqueles que aceitam a crueldade de tudo ser a emergência das leis da natureza. E há uma parcela indecisa, que não consegue imaginar/co-relacionar essa inteligência-luz-força-deus mas também percebe o vazio em que caímos quando as teorias dão os assuntos por resolvidos.
O problema real existe quando o mundo vive SEM certa harmonia, não por influência da divisão de crenças, mas devido ao desequilíbrio da nossa consciência, refletido nas barbáries de todas épocas (como entender a violência? O que é a linha tênue que delimita o civilizado? Eis um tema tratado pela psicologia evolucionista), liderado por seres humanos de todos os tipos. Mas isso é uma outra discussão...
Mas por que será que algumas pessoas se contentam com as idéias existentes e outras são eternas insatisfeitas buscando respostas que talvez não existam na maneira que as satisfaçam? Resta-nos a diversão de ouvir as infinitas hipóteses para todas as questões até que a única certeza nos seja revelada: a nossa morte.

domingo, 11 de março de 2007

Novo disco do Rush


Essa é a provável capa do novo disco do Rush, Snakes & Arrows, a ser lançado em 1° de maio 2007.

O disco trará as seguintes faixas:

01. Far Cry
02. Armor and Sword
03. Workin’ Them Angels
04. The Larger Bowl
05. Spindrift
06. The Main Monkey Business
07. The Way The Wind Blows
08. Hope
09. Faithless
10. Bravest Face
11. Good News First
12. Malignant Narcissism
13. We Hold On.

sexta-feira, 9 de março de 2007

Rock n' roll virtuose

Iniciaremos aqui a listagem de sons que lideram as paradas de rock n' roll virtuose!

  • Rush - alta potência sonora produzida por 3 musicos há quase 40 anos! Virtuosismo na veia! Iniciei os estudos influenciado por 2 vinis do meu pai: Caress of Steel e Moving Pictures.
  • Pink Floyd - rock da alma, parece que as músicas são pertencentes ao Universo.
  • Talisman - hard rock e heavy metal conduzidos pela voz inigualável de Jeff Scott Soto e baixo contaminante de Marcel Jacob.
  • Harem Scarem - hard rock melódico simplesmente perfeito! Herry Hess (vocal) e Pete Lesperance (guitarra) podem ser comparados a Lennon e McCartney.
  • Pink Cream 69 - hard rock potente, banda do produtor Dennis Ward (Angra, D.C. Cooper).
  • Threshold - metal progressivo inglês semelhante a Dream Theater mas com mais melodia e consistência.
  • Bandas progressivas em geral, principalmente Genesis e King Crimson.
  • James LaBrie - o vocalista do Dream Theater em projeto solo, progressivo moderno de alta qualidade.
  • James Murphy - ex-guitarrista do Testament, seus projetos solo são masterpiece do thrash/progressivo.
  • Masterplan - depois de demitidos do Helloween, o guitarrista Roland Grapow e o baterista Uli Kusch acharam o gênio atual dos vocais, Jorn Lande, e se vingaram...
...to be continued.

quinta-feira, 8 de março de 2007

Very Beginning

A idéia original era criar um website contendo idéias e informações sobre assuntos dos quais me interesso com relevância, como o Rock, Ciência e Filosofia. Mas por preguiça, resolvi, por enquanto, criar este blog.
Aqui será possível ler sobre idéias relativas aos temas acima e principalmente ter informação musical do universo rock, principalmente o rock virtuosamente orientado. A saber, de diversos estilos como progressivo, hard rock, metal e guitarristas.
Sinta-se livre em livre em trazer suas informações e colaborar com o seu conhecimento!